Alimentação de 0 aos 2


O seu crescimento




- O seu crescimento
 

Seu Peso ao Nascer

Você escutou com entusiasmo na sala parto, você já perdeu a conta de quantas vezes parentes e amigos fazem a mesma pergunta; depois do sexo do bebê, o peso é a segunda informação que todos querem saber. 

Porque é tão importante?

Porque representa o coeficiente de saúde de seu filho, e confirma se os nove meses de vida intra-uterina correram sem problemas. É claro que hoje em dia, os controles ecográficos feitos durante a gravidez permitem observar o crescimento do bebê, de verificar se seu desenvolvimento é normal e constante, e de arriscar uma previsão de qual será sua constituição final.
Todavia, a confirmação definitiva será feita no momento do nascimento, quando o bebê subirá na balança pela primeira vez. E é justamente este peso que marcará o início de seu novo crescimento. Um crescimento que, em parte, está já escrito no código genético que ele herdou de seus pais. O peso, a altura, assim como a cor dos olhos e dos cabelos são características herdadas, por isso seja a mãe como o pai tem as mesmas probabilidades de influenciar a constituição física de seu bebê.

O peso médio: existem dados estatísticos que criaram os parâmetros de base que estipularam que o peso médio de um bebê ao nascer é de cerca 3 quilos e 300 gramas. Mas atenção: as variáveis são muitas, a começar, por exemplo, pelo sexo (os meninos pesam em média 150-200 gramas a mais que as meninas). Na realidade, é considerado normal e saudável seja o bebê que ao nascer pesa 2 quilos e 500 gramas, como aquele que pesa 4 quilos.

Uma perda de peso natural: qualquer que seja o peso de seu bebê ao nascer, nos primeiros dias de vida ele perderá peso, e isso é absolutamente natural, pois é o efeito à adaptação a uma nova vida. No momento em que ele deixa o confortável ambiente aquático do utero, o bebê se vê em um mundo feito de ar, e juntamente com a expulsão das primeiras fezes, ele passa por uma modificação do equilíbrio hídrico de seu organismo. Além do fato de que nos primeiros dias de vida, os recém nascidos comem menos, como se estivessem esperando pela produção do leite materno. Assim, inevitavelmente ele perderá peso, em média 6 a 10% de seu peso inicial.


- O Seu Peso dos 0 aos 2 Anos

Estudos e pesquisas realizados com crianças, estipularam um parâmetro de acompanhamento do peso do nascimento até o segundo ano de vida. Estes valores representam um aumento médio, portanto lembre-se que cada bebê tem um ritmo de crescimento próprio.

Os primeiros três meses: no primeiro trimestre de vida, um recém nascido aumenta, em média, 175 a 210 gramas por semana. Na prática, ao final do primeiro trimestre, ele pesa 2,5 quilos a mais do peso ao nascer.

Dos três aos seis meses: o aumento semanal é de mais ou menos 140 a 175 gramas, e já no fim do 5° mês o bebê duplicou o seu peso ao nascer.

Dos seis meses a um ano: a partir de agora, a progressão do aumento de peso fica mais lenta, porém sempre regular: seu bebê aumentará em média 105 a 140 gramas por semana, e quando completará seu primeiro aniversário, ele pesará entre 9 a 12 quilos (três vezes a mais do peso que nasceu).

De um a dois anos: de agora em diante, o aumento de peso se torna mais lento e regular, marcando em média de 2 a 2,5 quilos ao ano.


- A Sua Altura dos 0 aos 2 Anos

Também a altura de seu bebê aumentará com um ritmo todo pessoal. Existem bebês que aumentam centímetro por centímetro na maoir regularidade, e outros que aumentam dando saltos em vários centímetros de cada vez.

Do nascimento ao primeiro ano: um bebê ao nascer mede ao nascer, em média, 50 centímetros. Durante os primeiros doze meses de vida, o bebê tem um ritmo de crescimento muito variável: ele pode aumentar 10 cm em dois meses e depois somente a metade nos meses sucessivos. Quando ele completar o primeiro ano de vida, medirá em média 25 centímetros a mais de quando nasceu.

De um a dois anos: no segundo ano, o crescimento em altura segue um ritmo mais constante, aumentando aproximadamente 1 cm ao mês, e sendo assim, ao completar dois anos o aumento total será de 12 cms. Agora que ele já está em pé, procure aqueles metros coloridos de colocar na parede, e divirta-se a marcar mês-a-mês o crescimento de seu filho.


- Qual Será a sua Altura Quando Crescer?

É uma curiosidade muito natural de todos os pais, em saber quão alto será o seu filho quando crescer. Existe uma fórmula muito simples e que pode chegar bem próxima da altura futura de seu filho. Ela se baseia na estatura dos pais, e na diferença entre a altura adulta média de homens e mulheres, que é de mais ou menos 13 centímetros.
Como fazer:

1) Para os meninos: Some a altura do pai e da mãe, adicione 13 centímetros, e divida por dois. Ao resultado obtido, some e subtraia 8 cm, assim você tem a faixa de altura máxima e mínima na qual estará seu filho. Por exemplo: se o papai mede 180 cm e a mamãe mede 165 cm, o cálculo será o seguinte:
180 + 165 = 345 + 13 = 358 : 2 = 179 (+8 e -8) = 171 cm a 187 cm

2) Para as meninas: Some a altura do pai e da mãe, subtraia 13 centímetros, e divida por dois. Ao resultado obtido, some e subtraia 8 cm, assim você tem a faixa de altura máxima e mínima na qual estará sua filha. Por exemplo: se o papai mede 180 cm e a mamãe mede 165 cm, o cálculo será o seguinte:
180 + 165 = 345 - 13 = 332 : 2 = 166 (+8 e -8) = 158 cm a 174 cm


- Como se Controla o Crescimento

Cada criança crescerá em peso e altura seguindo uma determinada curva de desenvolvimento, que constam de tabelas fornecidas normalmente pelo pediatra de seu bebê. Estas tabelas acompanham, mês a mês, a altura, o peso e a circunferência do crânio, especificadas para meninos e meninas. Isso nos permite acompanhar o ritmo de crescimento e se o desenvolvimento de seu filho é constante.



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O primeiro nutrimento




- O primeiro nutrimento 

A Amamentação ao Seio 

Dia após dia, durante nove meses, o corpo materno construiu milhares e milhares de células para dar forma e vida a um bebê. Uma tarefa complicada e que não termina com o nascimento. De agora em diante, e durante muitos anos, o crescimento e o bem estar de seu filho dependem de você. Uma responsabilidade que os pais nos dias atuais podem enfrentar com muito mais serenidade e segurança, graças aos contínuos progressos da medicina, da psicologia e da ciência da nutrição. 

Como podemos cuidar para que nosso bebê cresça forte e em boa saúde, longe de doenças e outros distúrbios? 

A melhor resposta está em uma alimentação correta desde os primeiros dias de vida. É dos alimentos que o seu bebê pode receber todas as "matérias primas" que constroem as bases de um organismo saudável. Durante a gravidez, você certamente já aplicou este princípio optando por uma alimentação rica em sais minerais e vitaminas, evitando comer comidas gordurosas e açucares, dosando atentamente as proteínas e carboidratos. Agora, não resta que continuar. E mais uma vez, a natureza vem nos ajudar, oferecendo o alimento mais simples e perfeito de iniciar o nutrimento de seu bebê: o seu leite. 

Pediatras e nutricionistas são unânimes: não existe alimento melhor para um recém nascido que o leite materno. Não só porque contém todas as substâncias essênciais que garantem o seu crescimento como também garante importantes fatores protetivos que influenciam positivamente na saúde futura de seu filho. 

Suas várias composições: o leite materno é um alimento biologicamente apto para o ser humano. Está sempre pronto, sempre fresco, sempre quente. Mas não tem sempre a mesma composição. Para melhor se adaptar às necessidades de crescimento de um recém nascido, ele modifica a sua "fórmula" com o passar do tempo, o que o torna um alimento único e inigualável.

Nos primeiros dias de vida, antes da chegada do leite definitivo, o seu bebê se alimentará de colostro, um leite denso e amarelado, chamado de "primeiro leite". É um leite repleto de substâncias nutritivas, rico em proteinas e sais minerais, importante para os primeiros dias de vida, quando o bebê deve se adaptar ao novo mundo externo e precisa compensar a perda de peso (lembra?) para iniciar bem o seu crescimento. E além disso, o colostro vai fornecer ao seu bebê determinados anticorpos que são substâncias de defesa para protegê-lo da possível agressão de germes e virus.

Próximo ao terceiro ou quarto dia, o colostro modifica seu aspecto tornando-se mais claro e cremoso. É o leite de transição que serve para ir acostumando o bebê ao leite definitivo que virá a seguir. Aos poucos, diminuem as proteinas e aumenta o conteúdo de açucares, indispensável para o crescimento dos tecidos cerebrais, e de gordura que se transformam em energia.

Ao completar 10 dias, o seio materno produzirá finalmente o "leite perfeito", mais flúido e de sapor doce. Como tem um aspecto mais aguado, muitas mães podem pensar que o seu leite ficou "pobre", mas fique tranquila, seu leite oferece ao seu filho tudo o que ele precisa e da forma mais equilibrada possível. 


As Substâncias Nutritivas do Leite Materno 

Estudando a composição do leite materno, verificamos que ele é uma importante fonte de água, que constitue 87% de seu total, o que garante o equilíbrio hídrico do organismo do bebê. Em segundo lugar, o leite materno é uma excelente fonte de energia, fornecendo em média 700 calorias por litro.

Outras substâncias nutritivas compõem o leite materno, como as proteinas (que são consideradas os "tijolos" usados pelo organismo no crescimento de céluclas e tecidos); os açucares (principalmente a lactose, responsável pelo desenvolvimento do cérebro humano, pela proteção contra germes e vírus, e pela absorção do cálcio fundamental para o crescimento ósseo da criança); as gorduras (que servem para o desenvolvimento das células do sistema nervoso); e as vitaminas e sais minerais (o leite materno apresenta uma quantidade suficiente de vitamina C, D e E, além de cálcio, fósforo e um pouco de ferro). 

As Vantagens para a Saúde 

O leite materno é uma formidável fonte de defesa, fornecendo ao recém nascido um grande número de anticorpos, verdadeiros "guerreiros" prontos a defender o organismo do ataque de virus e bactérias. Em particular, as imunoglobulinas IgA, que protejem o aparelho intestinal e respiratório, os orgãos mais vulneráveis neste período, promovendo assim uma ação anti-alérgica. No leite, passam também os anticorpos que o organismo materno fabricou de acordo com as vacinações recebidas ou com as infecções espontâneas que a mãe superou antes da gravidez. Para reforçar ainda mais o leite materno, temos os glóbulos brancos, que no caso do colostro chega a conter um milhão por mililitro, e também as enzimas que agem indiretamente contra os germes. 

Três regras para mantê-lo puro:

  • Não fumar (a nicotina passa facilmente no leite e age diretamente sobre o bebê deixando-o irritado e insone);
  • Não tomar remédios sem prescrição médica (quase todos os medicamentos passam no leite materno fazendo com que ele absorva a substância);
  • Moderar o uso de bebidas alcólicas (vinho e cerveja podem ser consumidos em pequenas doses, mas lembre-se que o álcool passa no leite e pode causar efeitos negativos no bebê, o mesmo vale para o café).


A Hora das Dúvidas 

96% das mães podem amamentar sem nenhum problema. Porém, o número de mulheres que desistem de amamentar após 4-6 semanas ainda é muito elevado. Isso se deve a dois motivos até certo ponto infundados: o primeiro é a dúvida que toda mãe tem em saber se o próprio leite é suficientemente nutritivo para o bebê.

Este temor é muito normal, e esconde uma ansiedade da mulher pela responsabilidade de ser a única fonte nutritiva do próprio filho. O outro motivo é a preocupação em saber se ele come o necessário, e neste caso a melhor resposta está sob seus próprios olhos: é a cara de satisfação e saciedade de seu bebê... se ele não estivesse bem alimentado, estaria chorando e gritando de modo incontrolável.

Outra dúvida frequente é até quando amamentar, e a resposta é muito simples: o maior tempo possível. Se a produção do leite continuar, não existe razão, a não ser de ordem prática, que a obrigue a parar de amamentar.

A decisão é totalmente livre e pessoal, porém saiba que a partir do 6° mês, sempre sob o acompanhamento do pediatra, seu filho deverá iniciar a integrar a primeira alimentação sólida. 


O Leite Artificial 

Todos são unânimes: o leite materno é o alimento perfeito, o melhor que um recém nascido pode receber. Pode acontecer, todavia, que apesar de toda a boa vontade e repetidas tentativas, a mãe não consiga produzir uma quantidade suficiente de leite.

A vontade de mamar de seu filho será mais frequente, ele poderá diminuir o aumento de peso habitual, e inevitavelmente será necessário substituir o seio pela mamadeira. É normal que a mulher sinta de alguma forma um certo senso de culpa, mas é melhor não dramatizar... este modo alternativo de nutrir seu filho não privará nenhum de vocês do contato pele-pele, nem dos carinhos e atenções. 

Se você iniciar cedo: pode acontecer que após as tentativas iniciais de amamentar, você perceba que tem pouco leite, e dessa forma após poucas semanas será necessário começar a amamentação artificial. Não se preocupe, seu filho se acostumará sem dificuldades com a mamadeira. Se você notar alguma dificuldade, pode ser que o leite não flui muito lentamente e o bebê não consegue encontrar um ritmo regular. Controle o bico da mamadeira para ver se está furado corretamente: vire a mamadeira e verifique se o leite passa gotejando como num conta-gotas. 

Se você iniciar mais tarde: é aconselhável passar à mamadeira de forma gradual, eliminando inicialmente a mamada mais escassa de leite, em geral a noturna. Depois de 2 ou 3 dias, substitua outra, e depois de mais 2 ou 3 dias, substitua uma terceira mamada, e assim por diante. A última mamada a ser substituida é a da manhã, que você poderá manter enquanto durar o leite. 


Que leite usar? Qual leite pode substituir o leite materno? 

Para responder a estas perguntas foram necessários vários anos de pesquisas por parte de estudiosos, nutricionistas e médicos pediatras. O objetivo era um só: encontrar a "fórmula" que mais se aproximasse do leite materno. A solução começou a se delinear na metade dos anos sessenta, mas somente no final dos anos 70 se encontrou a composição que melhor substituia o leite materno: assim nasceu o leite com proteínas adaptadas, com resultados nutricionais extremamente satisfatórios. Será o pediatra de seu filho a indicar o tipo de leite artificial que você deve usar. A escolha dependerá principalmente da fase em que se interromperá a amamentação ao seio. 


Quanto é suficiente para ele comer? 

Seja um bebê amamentado ao seio ou com leite artificial, eles tem uma extraordinária capacidade de se auto-regular de acordo com suas necessidades. Então, respeite o seu apetite e ofereça ao seio ou a mamadeira sempre que ele tiver fome, e deixe que ele mesmo escolherá o quanto quer comer. Os horários e a frequência das mamadas, aos poucos adquirem um ritmo regular, em geral a cada 3 ou 4 horas. 


Regras práticas para a amamentação 

Higiene absoluta é a primeira e mais importante regra que deve ser respeitada. Não respeitar esta regra, pode aumentar o risco de infecções, em algum determinado momento nos primeiros meses de vida, em que o recém nascido é muito mais vulnerável. E como o leite artificial não contém os preciosos anticorpos do leite materno, a defesa é responsabilidade sua... por isso, esterilização é a palavra-chave.



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O início da alimentação




- Novas Necessidades
 

A passagem de uma alimentação exclusivamente láctea a uma dieta mista, nada mais é que a integração ao leite (materno ou atificial) de outros alimentos necessários ao crescimento do seu bebê: carne, verduras, frutas, cereais, etc.

São as novas necessidades nutritivas, que por volta do quarto mês, representam uma etapa bem precisa na evolução física, psicológica e sensorial do bebê. 

Parece inacreditável, mas qualquer bebê consegue reconhecer os quatro sabores básicos: doce, amargo, salgado e ácido. Sabe-se que os bebês têm uma predileção inata pelo sabor doce, e isso se deve ao fato de que nos primeiros meses de vida, o recém nascido se alimentará exclusivamente de um único alimento: o leite.

Materno ou artificial, este primeiro nutrimento é inconfundivelmente doce ao seu paladar. 

A alimentação sólida, é um processo que se inicia por volta do 6° mês, e que continua gradativamente por todo o primeiro ano de vida. Porque se definiu este período para o início da alimentação? Os motivos são muitos e não só por razões nutricionais. A alimentação exclusivamente láctea não é mais suficiente, pois o leite não consegue mais satisfazer todas as exigências nutritivas de seu bebê. Além de uma necessidade calórica maior, ele precisará de novos alimentos mais ricos em proteínas e ferro, por exemplo. 


Estômago e intestino estão mais maduros: 

Prontos para assimilar alimentos que até agora poderiam ser indigestos, e até mesmo provocar distúrbios alimentares e reações alérgicas. O seu bebê agora é capaz de deglutir alimentos sólidos: até este momento, um bebê só consegue chupar, mas agora consegue coordenar os músculos necessários para iniciar a aprender a mastigar e engolir um alimento de consistência diferente. 


Somos o que Comemos 

O início da alimentação sólida é uma nova fase que se abre na evolução alimentar de seu filho: de um lado se abre todo um mundo de novas experiências sensoriais a serem exploradas, e de outro lado, se colocam à disposição uma gama maior de nutrientes que serão indispensáveis para o seu desenvolvimento e bem estar.

Criar corretamente hábitos alimentares saudáveis é o caminho mais fácil para se prevenir na idade adulta certas doenças como a obesidade, o diabete e a hipertensão.

Para que a alimentação seja o alicerce do bem estar de seu filho, o mais importante é conhecer os elementos nutritivos que cada alimento contém. Lembrando que não existe nenhum alimento que sozinho seja capaz de satisfazer todas as necessidades do organismo (mesmo o leite materno, depois de alguns meses se torna insuficiente). 


Como é possível então compor uma dieta equilibrada para um bebê? 

É necessário balancear as refeições de seu bebê com os 5 elementos essencias para manter o bom equilíbrio físico do organismo: As Proteínas e os Aminoácidos

O nosso corpo é um maravilhoso "conjunto" de milhares de células que compõem os orgãos e os tecidos. Para construí-las e renová-las o organismo precisa das proteínas, que podemos comparar aos "tijolos" de um castelo. Elas se encontram principalmente na carne, peixe, ovos e laticínios, que contêm todos os aminoácidos essenciais e por isso dizemos que são proteínas nobres ou de alto valor nutricional.

Os legumes (feijão, ervilhas, lentilhas, etc) também apresentam alguns aminoácidos essencias, mas em menor número. Além de servirem para a construção das células, as proteínas são os principais componentes dos músculos, dos orgãos internos e da pele, servem também para a produção de enzimas e de certos hormônios, e nos processos de coagulação do sangue. 


Os Carboidratos 

O organismo é uma máquina complexa, que realiza mil atividades e que está sempre em movimento, mesmo quando parece em repouso. É necessário energia para manter esta máquina funcionando. E esta é a tarefa dos carboidratos (ou açucares) encontrados principalmente nos cereais, na batata, nos legumes, nas frutas, no leite e também no açucar e no mel.

Os carboidratos são utilizados principalmente para manter o funcionamento do sistema nervoso e para produzir energia para a atividade física.

As Gorduras Outra fonte concentrada de energia, as gorduras são importantes pois interagem na formação das membranas celulares do sistema nervoso central, do cérebro e da retina, mantendo a sua integridade, e também são responsáveis pelo transporte de algumas vitaminas.

É importante lembrar que existem dois tipos de gorduras: saturadas (na maioria das vezes de origem animal) e insaturadas (predominantemente de origem vegetal). Um excesso de gorduras saturadas pode levar seu bebê a aumentar muito de peso até chegar à obesidade e na vida adulta sofrer de diversos problemas de saúde.

As gorduras saturadas provêm principalmente da manteiga, salames, queijos amarelos, etc. e as gorduras insaturadas são encontradas nos óleos vegetais. 


As Vitaminas 

A principal função das vitaminas é a de regular e coordenar a atividade das células, agindo na base dos processos fundamentais do organismo. Como o nosso organismo não consegue fabricá-las por conta própria, é necessário introduzí-las através dos alimentos. São classificadas em dois grandes grupos: as vitaminas solúveis em gordura (A, D, E, K) e as solúveis em água (complexo B, ácido fólico, C, PP,). 

Os Sais Minerais 

Os sais minerais são substâncias que participam principalmente da construção dos ossos e dos dentes (cálcio, fósforo e fluor) e da formação dos glóbulos vermelhos (ferro). São também responsáveis pelo equilíbrio hidro-salino (sódio, potássio e cloro) e certos ciclos metabólicos (magnésio e cromo). Como são eliminados diariamente pelo organismo, através da urina, fezes e suor, é necessário uma constante reposição através dos alimentos. 

Sete Grupos Fáceis de Lembrar  

Os sete grupos
  1. O grupo da carne, do peixe e dos ovos. Reúne todos os alimentos que fornecem proteínas de alto valor biológico, ferro e algumas vitaminas. Princípios essenciais para o crescimento.
  2. O grupo dos laticínios. Leite, iogurte, queijos formam um grupo por si só, porque mais do que qualquer outro alimento, fornecem o cálcio, um mineral importantíssimo para o desenvolvimento ósseo do bebê.
  3. O grupo dos cereais. É formado pelo arroz, macarrão, farinhas (biscoitos e crackers), mas também pelas batatas, pois são ricas em amido. Este é o grupo da energia.
  4. O grupo dos legumes. Lentilhas, feijão, grão de bico, ervilhas, são fontes riquíssimas em ferro.
  5. O grupo das gorduras. Óleo de oliva, de girassol, de soja, e também a manteiga e a margarina são os alimentos que apresentam o mesmo princípio nutritivo, de gorduras saturadas.
  6. O grupo das frutas e vegetais fontes de vitamina A. Os vegetais e frutas de cor amarelo-laranja como cenoura, abóbora, banana, caqui, melão, etc, e aqueles de folhas verde escuras como espinafre, brócolis, almeirão, couve, etc, além de sais minerais e fibras são riquíssimas fontes de vitamina A.
  7. O grupo das frutas e vegetais fontes de vitamina C. A lista compreende: tomates, pimentões, couve-flor, limão, laranja, tangerina, abacaxi, morangos, kiwi, amoras, etc, que são sempre mais eficazes se consumidos cru. Um de Cada Vez,

Todos os Novos Alimentos 

Antes de aceitar os novos alimentos sólidos, seu bebê deverá enfrentar duas grandes renúncias: o abraço carinhoso da mamãe e o leite. Não pense que ele vencerá facilmente esta batalha pela chamada autonomia alimentar: serão necessários meses para que ele conheça todos os novos alimentos. Por isso é indispensável saber escolher aqueles mais indicados, oferecê-los no momento e no modo certo, sem render-se às primeiras "escaramuças".

Será o pediatra quem melhor indicará como e quando iniciar a alimentação e quais os alimentos indicados. Gradualmente e com muita paciência, você deverá dar início à nova alimentação de seu filho.

A primeira refeição de seu filho iniciará por introduzir um alimento de cada um dos seguintes grupos: legumes, verduras, carnes, cereais e frutas. Certamente você iniciará com batatas, cenouras ou mandioquinhas, verduras de folhas escuras como espinafre ou brocolis, carnes de vaca ou frango, tudo cortado em pedacinhos, cozido lentamente com água, e passado na peneira ou no mixer, cozinhando posteriormente com creme de arroz ou aveia.

Depois da sopinha, ofereça a seu filho uma fruta amassada (banana ou mamão) ou raspadinha (maçã ou pera).

A segunda refeição de seu filho acontece provavelmente um mês depois que seu bebê provou a sua primeira sopinha. Uma coisa é certa: o impacto com esta segunda refeição será muito menos problemático. O bebê agora já está acostumado a novos sabores e às consistências mais cremosas, e as novidades desta vez serão aceitas com mais facilidade.

A introdução alimentar agora fica por conta da gema do ovo cozida, queijinho branco ou ricota, e farináceos como pão e macarrãozinho. E os novos alimentos continuam... gradualmente, serão introduzidos outros alimentos como o peixe (que contém muitas proteínas nobres, é de fácil digestão, rico em sais minerais úteis ao crescimento como ferro, fósforo e cálcio, e excelente fonte de vitaminas como A, D, B1 e B2); outros tipos de carne (além da carne de vaca, frango, vitela pode-se optar pelo peru ou coelho); outros tipos de grãos como feijão, lentilhas, ervilhas, grão-de-bico, etc (que contém ricas proteínas e são uma boa fonte de minerais como ferro e cálcio, e também de vitaminas); e também o iogurte tradicional (que é uma importante fonte de cálcio e contém os famosos lactobacilos que regularizam a flora intestinal); o tomate (até agora não inserido na dieta de seu filho por poder desencadear certas reações alérgicas). 

S.O.S. Alergia 

Quando se fala em iniciar o processo de alimentação em um bebê, muito se alerta quanto ao uso de alimentos com conservantes e aditivos em geral, ou ainda a não utilização das claras dos ovos nas refeições. Isso porque os primeiros anos de vida é o período no qual o organismo do bebê é mais exposto ao risco de uma sensibilidade alérgica.

A alergia é em prática uma reação exagerada do organismo quando em contato com certas substâncias (alimentos, pólem, ácaros, etc) que para a maioria das pessoas são totalmente inócuas.

No primeiro ano de vida, as manifestações alérgicas são principalmente de tipo alimentar, porque o aparelho gastrointestinal de um bebê de poucos meses ainda não desenvolveu os mecanismos de defesa, tornando-se mais vulnerável. Existem sempre os fatores hereditários que predispõem uma criança a ser alérgica, como também os fatores ambientais influenciam estas manifestações. Será o pediatra a indicar a melhor forma de iniciar a introdução alimentar principalmente nos casos de crianças com certa predisposição familiar a alergias.



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Alimentação de 1 aos 2




- Na Mesa com a Família
 

Agora seu bebê já é dono da própria colher, toma a iniciativa e quer ele próprio levar o alimento à boca. Escolhe os alimentos que gosta e despreza aqueles que não são de seu agrado. E começa a experimentar sempre novos sabores e consistências. Porém mesmo depois do primeiro ano é ainda necessário certos cuidados na escolha dos alimentos, evitando aqueles que apresentem risco de alergias. Agora é chegada a hora do exemplo... ele seguirá os hábitos alimentares de seus pais, e se todos à mesa comem verduras e legumes, por exemplo, ele também o fará. 

Como Muda a sua Alimentação 

Passado o primeiro aniversário fica concluída a fase inicial de aprendizado de novos gostos e sabores, e o bebê agora conhece praticamente todos os grupos alimentares. Esta nova fase pode-se chamar de aperfeiçoamento, durante a qual são consolidados os bons e saudáveis hábitos alimentares, sinônimos de bem estar e prevenção. 

Refeições regulares:

É hora de estabelecer horários regulares para as 4 ou 5 refeições diárias, ou seja, café-da-manhã, almoço, lanche e jantar e o leite antes de dormir. Tente evitar que seu filho coma fora do horário, as famosas "boquinhas"... principalmente de doces e merendas. Isso faz com que seu filho tenha menos fome na hora da refeição, podendo também atrapalhar o processo digestivo da refeição anterior. Se seu filho sente fome no período entre as refeições, reveja o cardápio, reequilibrando as refeições principais e acrescentando ao café-da-manhã e lanche-da-tarde alimentos gostosos e divertidos sem esquecer o valor nutritivo, como iogurtes, bolachas e bolos caseiros, sucos de fruta, etc. 

Subdivida os pratos: 

Ao invés de fazer uma grande "papa", ofereça a seu filho porções separadas de arroz ou macarrão, de verduras ou legumes, de carne ou peixe... Pode acontecer que seu filho comece a recusar obstinadamente certos alimentos... agora ele está criando seu próprio gosto alimentar, e devemos respeitar... Quem de nós não tem verdadeiro pavor de certos alimentos a ponto de torcermos o rosto em sinal de repulsa? 

Varie sempre os alimentos: 

A monotonia é inimiga do bom apetite e da boa saúde... Nenhum alimento é "completo" a ponto de satisfazer todas as diversas exigências do organismo. E para facilitar uma boa combinação de alimentos que ofereçam todas as substâncias nutritivas, lembre-se sempre de escolher um item de cada um dos grupos alimentares: verduras, legumes, frutas, cereais, carnes e peixes, laticínios.




1° anos do bebê



Retomando a rotina





- A Volta à Normalidade 

O nascimento de um filho é um evento extraordinário do ponto de vista psicológico e um grande "terremoto" físico. No seu corpo durante nove meses, se verificaram profundas transformações, alguns orgãos alteraram suas funções e dimensões e agora será necessário um certo tempo para reencontrar o equilíbrio e voltar à normalidade.

Neste período outros hormônios e outros orgãos devem iniciar a produzir o alimento nutritivo para o seu bebê. Mas não se preocupe... principalmente se seu parto foi normal, se não houve complicações e se você está com boa saúde, em pouco tempo tudo voltará ao normal.

Esta fase de "assentamento", que permite ao organismo de se recuperar, se chama puerpério e dura 6 a 8 semanas. 

Como muda o corpo: 

O utero é o orgão que mais "sofreu" na aventura de sua gravidez. Durante nove meses, foi-se dilatando lentamente até chegar ao peso de aproximadamente 1 quilo. Foi cresendo até chegar a dimensões 30-40 vezes maiores do que o normal, indispensáveis para acolher um bebê de cerca 3 quilos. Logo após o parto, o utero começa a diminuir, cerca 1 cm ao dia, e para tornar às dimensões originais serão necessárias 3 a 4 semanas. As contrações que se sentem neste período são o resultado do mecanismo de diminuição das fibras muscolares.

Outro sinal da volta à normalidade são as perdas sanguíneas que durão cerca de 10 a 20 dias. Servem para que o utero elimine os tecidos que ficaram em contato com a placenta e para assim reconstruir o revestimento interno que dará origem ao novo ciclo menstrual. Se você está amamentando as primeiras menstruações aparecerão com uma cadência muito variável, se você não amamenta ao peito sua menstruação reaparecerá após dois meses. A vagina é bastante elástica para voltar às dimensões normais em breve tempo. 

O controle com o ginecologista: 

Antes da alta da maternidade, o ginecologista fará uma visita de controle. Se o parto foi normal e sem complicações será aconselhável um retorno em 40 a 50 dias depois do parto. Esta será a hora de se falar em contracepção, pois mesmo se você estiver amamentando, em muitos casos a ovulação recomeça antes do final da amamentação e portanto existe a chance de se engravidar novamente. No caso de parto cesáreo o retorno com o ginecologista será aproximadamente 10 a 15 dias depois da cirurgia. E depois, com a periodicidade de antes da gravidez. 


- A Organização da Vida Quotidiana 

Mesmo que você tenha programado nos mínimos detalhes o início da sua nova vida com o bebê, a realidade te apresentará muitas surpresas. Porque um recém-nascido tem exigências dificilmente programáveis e adaptáveis ao estilo de vida de um adulto. Nestes primeiros dias é melhor delegar a outras pessoas o cuidado com a casa e os afazeres quotidianos. Agora, o mais importante é o seu repouso e o contato com o bebê.

Antes do nascimento do bebê faça grandes estoques: fraldas, produtos de limpeza, alimentos congelados. Isso a ajudará a não ficar ansiosa pensando nas compras e na alimentação da família. Você pode sempre contar com compras em supermercados que entregam a domicílio... informe-se antes! Muitas neo-mamães se sentem em culpa pelo estado de desordem da casa. Bobagem... faça o que puder, e com o tempo você verá que as coisas voltarão à ordem normal. 


Como relaxar um pouquinho: 

Aproveite quando seu bebê estiver dormindo... os recém nascidos dormem muito durante o dia, e permitem às mães que façam o mesmo. Outra dica para relaxar é aproveitar a presença de seu marido ou dos avôs para tomar aquele banho relaxante.

Lembre-se que é muito importante você se preocupar com você mesma e ter cuidados especiais com o seu corpo. E lembre-se que relaxar significa também dominar a ansiedade que pode aparecer nestas horas... aproveite com serenidade de cada momento com seu bebê...

Outra coisa muito importante é seguir seu instinto... O melhor conselho é não seguir conselhos!!! Obviamente o ideal é considerar todas as teorias que nos dizem como sugerimentos úteis para resolver um problema prático. O desejo de fazer as coisas certas e de aprender o mais rápido possível a ser uma boa mãe não deve fazer você esquecer um precioso aliado: seu próprio instinto. Escute sempre a voz que fala dentro de você e coloque-a em prática... costuma ser a resposta certa!!! 


A depressão: 

O bebê tão esperado finalmente nasceu, tudo correu bem... mas à nova mamãe acontecem inesperadas crises de choro, e nem ela sabe o porque. É um fenomeno muito comum (atinge cerce de 70% das mulheres), uma inexplicável tristeza conhecida também como "baby blues"... As causas podem ser várias:
  • física (a experiência do parto traz algunas sinais de fraqueza e falta de enrgia, e também as transformações hormonais em andamento como por exemplo a que inicia a produção de leite);
  • emotivo (durante meses você esperou este momento, com o desejo de finalmente conhecer o seu bebê e o medo de que algo poderia acontecer... é normal este sentimento de melancolia após um período de tanta tensão nervosa);
  • psicológico (durante a gravidez tudo era mais simples... o bebê se nutria através de você, fazia parte da sua existência de modo natural. Agora, você tem em seus braços um ser frágil, totalmente dependente de você, com uma série de necessidades e é normal você se perguntar "serei uma boa mãe?" e sentir-se ansiosa com a nova função). Na maior parte dos casos, esta melancolia some em alguns dias. Mas se as crises de choro ou apatia continuarem por semanas é melhor conversar com um especialista. O ideal é preparar-se para esta possível fase, e contar com a ajuda e compreensão principalmente dos neo-papais para compartilhar as angústias e dúvidas dos primeiros dias depois do parto.

- Amamentação, um Gesto de Amor 

"Terei leite suficiente?" 

Quantas vezes durante os últimos meses da gravidez, você não se fez esta pergunta...Isto confirma como hoje em dia o desejo de amamentar ao seio o próprio bebê é amplamente difundido, principalmente pelas inúmeras vantagens que esta decisão terá à saúde do seu bebê. As primeiras tentativas, ainda no hospital, podem não corresponder à idéia que você tinha, mas é normal.

A amamentação é um ato natural, mas é uma experiência nova tanto para você como para o bebê. No início, as mamadas serão breves pois seu bebê não há necessidade de muito leite, pois receberá o colostro, chamado "primeiro leite", denso de substancias nutrientes e anticorpos. Assim, ele começará a aprender a mamar e você começará a curtir esse momento tão especial.

Não se preocuper se em alguma mamada seu bebê não parecer mamar como deve... ele sabe se regular sozinho e com certeza terá mais fome na mamada seguinte. Você pode optar por amamentar em horários fixos ou mais livremente quando ele requisitar.... de qualquer modo a amamentação ao seio é o que garante maior nutrição ao seu bebê e que também permite a você maior liberdade de ação (o seu leite estará sempre disponível em qualquer situação). 


Como enfrentar alguns problemas: 

É importante que você esteja a par de alguns inconvenientes mais frequentes nas primeiras semanas, pois assim você estará preparada e poderá evitar pequenas complicações:
  • Dor nos bicos dos seios: mesmo se você se preparou com cremes e massagens durante a gravidez, agora com a sucção que seu bebê faz, a dor pode aparecer... em geral após as 10-12 primeiras mamadas elas desaparecem, mas faça atenção para que seu bebê ao mamar pegue com a boca não só o bico mas também a aréola, faça também banhos de sol ou luzes nos seios por 10-15 minutos todos os dias, e também espalhe com o dedo sobre a aréola um pouco de seu leite, melhor ainda o próprio colostro... lembre-se que é nutritivo.


  • Seio duro: às vezes quando há muita produção de leite, seu seio fica inchado, dolorido, e o bebê não consegue prender-se ao seio e nem mamar direito. Para evitar isso, o melhor é que as mamadas sejam frequentess e regulares desde os primeiros dias, e que o seio fique totalmente vazio. Como? Basta espremer seu seio com a palma da mão, do alto em direção à aréola (se sentir dor, não desista!!! acredite em mim); duchas quentes também ajudam.

- A Volta à Forma Física 

Cedo ou tarde todas nós devemos enfrentar o momento de subir na balança e de dar uma olhada no espelho. Mesmo se nas primeiras semanas estamos submersas entre mamadas, fraldas e outros afazeres, chegará o momento de fazer um balanço do pós- parto.

Considerando o aumento de peso ideal de 11 quilos durante a gravidez, logo após o parto você terá perdido cerca de 5 quilos (o bebê que em média pesa 3,3 quilos; a placenta 650 gramas; e o líquido amniótico 800 gramas).

Em aproximadamente uma semana, você perderá mais dois quilos, uma parte devido à redução do útero, que de um quilo ou mais de peso volta aos normais 50-60 gramas; outra parte devido à eliminação de líquidos através da urina e do suor. Os quilos a mais são importantes e têm uma finalidade específica: são "programados" para a amamentação, representando uma reserva calórica que permitem ao organismo produzir leite. 


Perda de peso natural: 

O utero é o orgão que mais "sofreu" na aventura de sua gravidez. Durante nove meses, foi-se dilatando lentamente até chegar ao peso de aproximadamente 1 quilo. Foi crescendo até chegar a dimensões 30-40 vezes maiores do que o normal, indispensáveis para acolher um bebê de cerca 3 quilos. Logo após o parto, o utero começa a diminuir, cerca 1 cm ao dia, e para retornar às dimensões originais serão necessárias 3 a 4 semanas. As contrações que se sentem neste período são o resultado do mecanismo de diminuição das fibras muscolares. 

Quando iniciar uma dieta: 

Durante a amamentação não existe razão lógica para iniciar uma dieta. Aliás, quem assim fizer corre o risco de não poder nutrir bem o próprio bebê pois a produção e a qualidade do leite podem ficar comprometidas.

Espere o fim da amamentação para iniciar uma dieta. Mas se você optou pela mamadeira, poderá então iniciar uma dieta sem problemas, desde que com calma e inteligência... lembre-se que você tem um gasto maior de energia com os cuidados com seu bebê e com o cansaço das noites de sono interrompido.

Inicie com alguns truques simples que ajudarão a dar início a uma volta à forma física gradativamente: faça compras quando não tiver fome (evitará de comprar guloseimas, docinhos e outras delicias calóricas); encha o carrinho de frutas e verduras (além de super dietéticos, são excelentes fontes de vitaminas e sais minerais); esqueça as dietas relâmpagos (são obviamente pouco saudáveis, deixando-a debilitada fisicamente e logo a seguir você recuperará os quilos perdidos); evite iniciar dietas sem orientação médica, melhor procurar um especialista que a ajudará de forma programada a recuperar a forma física, corrigindo deficiências nutricionais e hábitos errados.



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Conhecendo o bebê




 

- Um "Estranho" a Conhecer 

Durante nove meses você o imaginou, sonhou com ele, e agora ele está aqui, aparentemente frágil, indefeso, totalmente dependente de você.

É normal se você se sentir insegura: você aprenderá rapidamente a cuidar e bem de seu bebê.

Levará só um pouco de tempo para você se acostumar a ele, aprender a conhecê-lo, a entender suas necessidades. Hesitações e dúvidas se esvairão aos poucos e cada vez mais você sentirá segurança em você mesma. 


- Como decifrar o seu choro

 A primeira situação que a deixará alarmada é o choro. Se na maternidade seu bebê parecia um anjinho, calmo e tranquilo, assim que chegar em casa você vai descobrir que ele é um "gritador" profissional.

Ok.... nada de pânico... o choro de seu bebê é o único modo que ele tem de comunicar suas necessidades e sensações. E o faz com toda a intensidade de seu fôlego. E não se acalmará enquanto não for satisfeito. Portanto, mantenha a calma e inicie a "listagem de prioridades":

  • Fome? É o motivo mais óbvio que o faz gritar com tal urgência que nenhum carinho consegue acalmá-lo. Seu bebê só se tranquilizará depois que estiver satisfeito. Se está chorando e já se passaram algumas horas da última mamada, é fome! Evite oferecer água e chás entre as mamadas, pois na realidade não é que sejam nocivos ao bebê, mas ao sugarem a mamadeira, os bebês podem largar do seio materno, o que seria lastimável, devido ao fato da sucção de mamadeira demandar menos esforço e ser mais fácil. O leite materno, por sua vez, tem menor teor de sódio (SAL) que o de vaca, e o bebê não sentirá sede, mesmo em dia escaldante, desde que mame o seio materno, tendo inclusive sido feitos trabalhos científicos em países de clima quente (África) que comprovam a sua grande eficácia. E se você ainda tiver dúvidas, é só pensar na natureza, pois o homem é o único mamífero que oferece ao seu filhote, chá e água no intervalo das mamadas, não é mesmo? Então, se o bebê mamar e daqui a 15 minutos quiser mamar de novo, ele deverá mamar O SEIO, é o que chamamos de livre demanda, mamadas sem horários rígidos...
  • Dor? Agudo, inconsolável, de repente, assim se caracteriza um choro por alguma dor. Nos primeiros meses são normais as cólicas provocadas por ingestão de ar durante as mamadas. Tente massagear sua barriguinha, mas se você notar algo de muito diferente no seu comportamento não hesite em chamar o pediatra.
  • Agitação? Um recém nascido é "bombardeado"com novos e diferentes estímulos: barulhos, luzes, ambientes, etc.... e em certos momentos de maior tensão ele pode manifestar uma verdadeira crise de choro. Seu bebê está cansado, nervoso, quer um pouco de colo. Alguns bebês choram antes de dormir... não o deixe chorar pensando que assim cairá no sono: ele precisa só de calma e um pouco de carinho.
  • Frio? Muitas vezes quando estamos trocando ou dando banho em um bebê ele começa a chorar. Isso pode ser pela momentânea sensação de frio, mas também pela sensação de nudez repentina. Cubra-o com a toalha para acalmá-lo.
  • Solidão? Sim, pode ser... às vezes ele sente a sua falta e começa um choro imperioso, quase desesperado. Não pense que sejam somente caprichos, pegue-o um pouco no colo, dê um pouco de carinho e atenção, faça-o sentir as batidas de seu coração que logo ele se tranquilizará. Um recém nascido durante seu primeiro mês de vida passa a maior parte do tempo dormindo. Muitos estudos afirmam que em média um bebê dorme um mínimo de 12 a um máximo de 20 horas.

- É possível dar um ritmo ao seu sono? 

Durante o primeiro mês é muito difícil, mas com o tempo o sono durante a noite se torna predominante. Muitas vezes porém, pode acontecer que seu bebê troque a noite pelo dia. Aí, você pode tentar inverter esta situação aos poucos: fique com o bebê durante todo o dia no carrinho, levando-o para o berço somente a noite; mantenha as janelas abertas para ele perceber a claridade do dia, e não tente diminuir os barulhos costumeiros da casa e à noite faça o contrário evitando acender as luzes; e quando ele estiver acordado durante o dia faça o possível para mantê-lo assim, brincando, conversando, chamando sua atenção. 


- Gêmeos: uma Dupla Felicidade 

Organização é a palavra chave.

Em primeiro lugar aceite toda a ajuda e colaboração que for oferecida, avós, amigas, vizinhas... Mas tente distribuir as tarefas, pois senão você será invadida por este amável grupo de colaboradoras mas que a cada minuto estarão perguntando o que fazer, aumentando ainda mais a confusão.

Tente sincronizar a vida familiar de modo que os gêmeos acordem juntos, sejam amamentados juntos, façam o banho juntos. Pode parecer trabalho duplo, mas se alguém ajudar será uma grande economia de tempo.

Para amamentar, você precisará de muitas energias: ofereça um seio a cada um e inverta a posição na mamada seguinte. Se você não tiver leite suficiente, opte pela amamentação mista: dê a um dos bebês a mamadeira e ao outro o peito, e inverta o "turno" na mamada seguinte.

No início, os trabalhos com os cuidados com os gêmeos serão dobrados, mas logo logo eles estarão se entretendo um com o outro, você conseguirá respirar com mais alívio, mas em compensação sua felicidade também será dupla. 


- Os Cuidados Quotidianos 

Cuidar de seu bebê do melhor modo possível é o objetivo imposto por cada pai e mãe. Mas logo no início, principalmente se é seu primeiro bebê, parecemos extremamente desajeitados só de pegá-lo no colo, ou fazemos coisas absurdas como colocar a fralda ao contrário, ou esquecemos coisas óbvias como lavar as axilas na hora do banho. Você se lembra daquelas cenas iniciais do filme "Três solteirões e um bebê"? Pois é.... serve para ilustrar estas situações... Bom, não podemos pretender a perfeição logo nas primeiras vezes, mas aqui vão alguns conselhos práticos:
  • O banho: muitas mamães preferem dar o banho no bebê no início da noite, pois seu efeito relaxante pode contribuir para um sono mais profundo durante a noite e também porque você poderá contar com a participação e ajuda de seu marido. Deixe tudo à mão: esponja, toalha, sabonete neutro. Antes de iniciar o banho deixe separada a roupa que você irá vestir no bebê. E se estiver frio controle a temperatura do banheiro e veja se não existem correntes de ar. A temperatura da água deve ser verificada, sempre em torno dos 37-38 graus, com o tempo você conseguirá "medir" facilmente mergulhando o pulso na água. Coloque seu bebê com cuidado dentro da banheira, falando com ele suavemente.... lembre-se que ele se sente inseguro com medo quando está nu. Mantenha-o com firmeza, apoiando as costas e a nuca sobre o seu braço esquerdo, segurando com a mão por sob o seu bracinho... assim você terá a mão direita livre para lavar seu rostinho, pescoço, peito, genitais e pernas. Vire-o delicadamente mantendo-o quase de pé e lave suas costas e bumbum. Quando tirá-lo da banheira, cubrá-o com a toalha e não se preocupe se ele chorar... é a reação à mudança de temperatura.
  • A troca de fraldas: desnecessário falar sobre as vantagens das fraldas descartáveis. Além da praticidade, elas contem substâncias especiais que absorvem a urina não permitindo que fique em contato com a pele do bebê o que favorece o não aparecimento de assaduras no seu bebê. Antes de mais nada, controle que você tem tudo a mão: fralda limpa; esponja, algodão ou lenços umedecidos; água morna; hipoglós; roupa limpa para troca; não esqueça que o bebê não pode ficar sozinho nem por um segundo. Em primeiro lugar limpe a parte anterior dos genitais, com especial atenção nas dobrinhas, e por último limpe a parte posterior do bumbum. Seque bem, passe o creme protetor e coloque a fralda limpa. Uma dica para evitar assaduras, além de uma troca frequente de fraldas, é fazer um creme misturando um tubo de hipoglós com 100ml de óleo de amêndoas, bata no liquidificador e espalhe um pouco nos genitais antes de fechar a fralda. Ajuda bastante...
  • Como vestí-lo: vestir um recém nascido parece tarefa fácil, mas quando as perninhas ficam obstinadamente dobradas, os bracinhos imóveis, a cabeça incrivelmente maior que as golas das roupinhas, as coisas parecem se complicar terrivelmente. Para piorar, seu bebê pode demonstrar uma enorme aversão pela nudez, não gostar de se sentir "manipulado" e parecer não colaborar em nada. Eis então, alguns pequenos truques: Antes de mais nada, opte por roupas de simples colocação e que permitam trocar as fraldas sem precisar despir completamente o bebê. Esqueça as belas roupinhas cheias de fricotes, prefira os macacõezinhos "zip-zapt". As mangas não devem ser muito aderentes, e antes de comprar as roupas verifique se a abertura da gola é suficientemente larga. Use sempre babadores pois assim evitará trocar as roupas cada vez que ele regurgitar. E lembre-se que a hora da troca é sempre um momento a ser aproveitado para socializar com o bebê, faça brincadeirinhas, massagens em suas costas e barriga, evitando transformar esta hora em uma obrigação a terminar o mais rapidamente possível.
  • O primeiro passeio: muitas mães se questionam quando começar a sair com o próprio bebê. Esperar uma semana, 10 dias? De manhã ou a tarde? Se o bebê está bem e você já se recuperou do parto, então nada a impede de passear com seu bebê. O passeio não é uma obrigação, não precisa respeitar horários fixos. Prefira horários em que a temperatura esteja agradável, e evite estradas congestionadas e barulhentas, optando por ruas calmas ou parques. Tente evitar ir a locais fechados com muitas pessoas, como shopping centers.

- A
Escolha do Pediatra 

Seu ginecologista ou seu médico de família podem ser uma boa fonte de informações, ou também outros pais e mães de suas relações, mas o mais importante é a empatia com o pediatra de seu bebê.

A primeira consulta será normalmente quando completar um mês de vida. Leve um caderno para anotar as instruções que serão dadas a cada nova consulta e principalmente para você ir anotando as perguntas e dúvidas para as próximas consultas.

Durante o primeiro ano de vida, seu bebê passará por um controle mensal com o pediatra, que acompanhará seu crescimento (peso/altura/circunferência crânica), o funcionamento dos orgãos, os problemas referentes ao sono, amamentação, etc. E acompanhará também o calendário das vacinações.



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Adaptação do Cotidiano





- Um Relacionamento a Três
 

O nascimento de um filho é certamente a revolução mais importante que acontece na vida de um casal.

Mudam as prioridades, a organização das horas de lazer, os projetos para o futuro. Este pequeno e indefeso bebê em poucos dias já transformou a vida de pelo menos duas pessoas.

Para os homens é um pouco mais difícil aprender a conviver com o recém chegado, principalmente do ponto de vista prático. Alguns anos atrás, os pais "tradicionais" não teriam jamais sonhado em trocar as fraldas de um recém nascido, pois os bebês eram sempre tarefa única e exclusiva das mães. 


- O papel do pai: 

Os tempos mudaram e hoje muitos homens desejam cuidar do bebê desde os primeiros dias de sua vida. É um comportamento que permite ter maior entrosamento com o pequeno, além de dividir em dois o trabalho de cuidar do bebê.

Naturalmente, existem coisas como a amamentação que é tarefa exclusiva das mães, até que o bebê não inicie a amamentação artificial. Mas os papais podem se dedicar a outras coisas como o banho do bebê ou trocar suas roupinhas.

Construir um equilíbrio perfeito no meio desta nova família não é fácil, mas se existir atenção e sensibilidade, não será impossível. 

Eis alguns conselhos práticos para a harmonia no lar com a chegada do bebê:
  • Dê, concretamente, uma mão à sua esposa na administração da casa e nos cuidados com o bebê;
  • Continue a ver na sua esposa a companheira de antes, lembrando-se que vocês dois são um casal além de serem pais.
  • Assim que possível retomem a vida sexual como era antes. Mas, respeite o pouco interesse sexual que afeta boa parte das mulheres após o parto... isso passará.
  • Continuem, no limite do possível, a desfrutarem juntos dos hobbies e costumes de antes, inclusive as saídas com os amigos. Não é uma atitude positiva, inclusive para o seu filho, se vocês se trancarem dentro de casa.
  • Não sinta ciúmes se entre a mamãe e o bebê existe um relacionamento "especial": é natural que seja assim, o recém nascido durante seu primeiro ano de vida tem necessidade de estar muito com a mãe, e para ela o seu pequeno é o centro de suas atenções.

- Se Existem Outros Filhos: 

Se vocês têm filhos pequenos, a chegada do novo bebê deve ser preparada com antecedência. Nos últimos meses da gravidez, converse com seus filhos e faça-os entender que nada, nem a chegada de outro bebê, poderá diminuir a seu afeto por ele.

Nesta hora, o papai terá um papel fundamental: pois enquanto você estiver na maternidade, eles ficarão juntos e farão "coisas de gente grande", tomarão conta da casa, e prepararão um belo desenho para presentear a mamãe. Junto com o papai, eles irão à maternidade conhecer o "misterioso" irmãozinho ou irmãzinha.

Se seus filhos forem pequenos, prepare-os para certas situações que podem ocorrer na maternidade de forma a que ele não se assuste (por exemplo, encontrar a mamãe com estranhos tubinhos no braço, mas que não machucam, ou ver o bebê na incubadeira, um bercinho que o protege e aquece).

Quando voltar para casa com o bebê, inclua seus filhos nos cuidados com ele: quando amamentar chame-os perto de você, converse bastante com eles contando que vocês faziam as mesmas coisas quando eles eram bebês, faça-os participar da chegada do bebê. Permita que eles toquem o bebê com beijinhos e carinhos quando você estiver junto. Mas, mesmo assim, é natural um pouco de ciúmes, especialmente em crianças de 2 a 6 anos, portanto lembre-se de dosar suas atenções e disponibilidade de acordo com as exigências de seus filhos. 


- Um Novo Conceito de Casal 

Do ponto de vista médico, as relações sexuais devem ser evitadas nos primeiros 30-40 dias após o parto.

Os motivos são óbvios: o colo do utero precisa de tempo para voltar à normalidade e garantir a necessária proteção contra infecções. Passado esse período não existem outras contra-indicações, mas as vezes muitos casais apresentam outros problemas de ordem física e psicológica (como por exemplo, dor nas cicatrizes da episiotomia, cansaço e stress).

Muitas vezes, o nascimento de um filho cria situações diversas que desestabilizam a vida do casal. A chegada de um bebê traz muitas dificuldades de ordem prática, e para os novos pais é difícil encontrar entre uma mamada e outra, ou após uma noite mal dormida, o tempo necessário para estarem juntos. Muitos fatores psicológicos tornam a situação ainda mais complexa: muda a intensidade do desejo, muda a imagem que se tem de si mesma, se teme por uma nova gravidez, etc. Mas normalmente, com o passar do tempo, estes problemas são superados e o relacionamento de vocês como um casal volta à sua normalidade. 


- Com Quem Deixá-lo 

Atualmente a maior parte das mamães trabalham fora, e portanto depois de um certo período de licença após o parto, é necessário se organizar para a volta ao trabalho e o momento da primeira separação de seu bebê. A lei prevê uma série de direitos que tutelam a mulher grávida. Por exemplo, uma mulher grávida não pode ser despedida, mesmo se foi admitida há pouco tempo. Esta lei foi criada para proteger as mulheres grávidas que poderiam se tornar um "peso" para seus chefes e serem então demitidas.

Mas passado o período de licença maternidade, chega a hora de enfrentar a volta ao trabalho, e o grande dilema de quem tem um bebê tão pequeno: "Com quem deixá-lo?" É uma pergunta a se fazer com bastante antecedência, uma vez que será necessário um grande empenho na busca do berçario ideal, ou de uma babá confiável.
  • Os avós: normalmente, seus pais ou sogros serão os primeiros a se oferecerem para cuidarem do netinho enquanto você trabalha. É uma solução familiar que sem dúvida elimina muitos problemas de ordem prática e garante ao bebê o máximo das atenções e afeto. Porém muitas vezes, podem surgir certas dúvidas e preocupações: "Será que o viciarão?", "O bebê não ficará muito apegado aos avós?", "O bebê recolhecerá a autoridade dos pais"?. Não tema, o carinho dos avós é sempre bom, e não existe nada no mundo que ameace o apego de seu bebê por vocês. Os pais serão sempre as figuras de referência mais importantes para ele.
  • O berçario: Com poucos meses de vida, seu bebê pode já ser inscrito em um berçario próximo à sua casa. A equipe de assistência não é tão personalizada como no caso dos avós, mas sem dúvida o seu bebê estará em boas mãos: o pessoal é especializado, e a organização dos berçarios se preocupa ao máximo com segurança e higiene.
  • As babás: Encontrar uma pessoa de confiança e especializada a quem entregar a responsabilidade dos cuidados de seu bebê, é uma ótima solução mas que requer uma exaustiva procura normalmente junto a amigos e parentes. É importante verificar o curriculum e a experiência deste profissional, e também através de uma conversa pessoal analisar certas caracteristicas: delicadeza, responsabilidade, o jeito com a criança, educação. Se a pessoa parecer apta, faça-a passar algumas horas com seu bebê, pois assim você poderá observá-la em ação e também verificar a reação dele à nova babá.