Retomando a rotina
- A Volta à Normalidade
O nascimento de um filho é um evento extraordinário do ponto de vista psicológico e um grande "terremoto" físico. No seu corpo durante nove meses, se verificaram profundas transformações, alguns orgãos alteraram suas funções e dimensões e agora será necessário um certo tempo para reencontrar o equilíbrio e voltar à normalidade.
Neste período outros hormônios e outros orgãos devem iniciar a produzir o alimento nutritivo para o seu bebê. Mas não se preocupe... principalmente se seu parto foi normal, se não houve complicações e se você está com boa saúde, em pouco tempo tudo voltará ao normal.
Esta fase de "assentamento", que permite ao organismo de se recuperar, se chama puerpério e dura 6 a 8 semanas.
Como muda o corpo:
O utero é o orgão que mais "sofreu" na aventura de sua gravidez. Durante nove meses, foi-se dilatando lentamente até chegar ao peso de aproximadamente 1 quilo. Foi cresendo até chegar a dimensões 30-40 vezes maiores do que o normal, indispensáveis para acolher um bebê de cerca 3 quilos. Logo após o parto, o utero começa a diminuir, cerca 1 cm ao dia, e para tornar às dimensões originais serão necessárias 3 a 4 semanas. As contrações que se sentem neste período são o resultado do mecanismo de diminuição das fibras muscolares.
Outro sinal da volta à normalidade são as perdas sanguíneas que durão cerca de 10 a 20 dias. Servem para que o utero elimine os tecidos que ficaram em contato com a placenta e para assim reconstruir o revestimento interno que dará origem ao novo ciclo menstrual. Se você está amamentando as primeiras menstruações aparecerão com uma cadência muito variável, se você não amamenta ao peito sua menstruação reaparecerá após dois meses. A vagina é bastante elástica para voltar às dimensões normais em breve tempo.
O controle com o ginecologista:
Antes da alta da maternidade, o ginecologista fará uma visita de controle. Se o parto foi normal e sem complicações será aconselhável um retorno em 40 a 50 dias depois do parto. Esta será a hora de se falar em contracepção, pois mesmo se você estiver amamentando, em muitos casos a ovulação recomeça antes do final da amamentação e portanto existe a chance de se engravidar novamente. No caso de parto cesáreo o retorno com o ginecologista será aproximadamente 10 a 15 dias depois da cirurgia. E depois, com a periodicidade de antes da gravidez.
- A Organização da Vida Quotidiana
Mesmo que você tenha programado nos mínimos detalhes o início da sua nova vida com o bebê, a realidade te apresentará muitas surpresas. Porque um recém-nascido tem exigências dificilmente programáveis e adaptáveis ao estilo de vida de um adulto. Nestes primeiros dias é melhor delegar a outras pessoas o cuidado com a casa e os afazeres quotidianos. Agora, o mais importante é o seu repouso e o contato com o bebê.
Antes do nascimento do bebê faça grandes estoques: fraldas, produtos de limpeza, alimentos congelados. Isso a ajudará a não ficar ansiosa pensando nas compras e na alimentação da família. Você pode sempre contar com compras em supermercados que entregam a domicílio... informe-se antes! Muitas neo-mamães se sentem em culpa pelo estado de desordem da casa. Bobagem... faça o que puder, e com o tempo você verá que as coisas voltarão à ordem normal.
Como relaxar um pouquinho:
Aproveite quando seu bebê estiver dormindo... os recém nascidos dormem muito durante o dia, e permitem às mães que façam o mesmo. Outra dica para relaxar é aproveitar a presença de seu marido ou dos avôs para tomar aquele banho relaxante.
Lembre-se que é muito importante você se preocupar com você mesma e ter cuidados especiais com o seu corpo. E lembre-se que relaxar significa também dominar a ansiedade que pode aparecer nestas horas... aproveite com serenidade de cada momento com seu bebê...
Outra coisa muito importante é seguir seu instinto... O melhor conselho é não seguir conselhos!!! Obviamente o ideal é considerar todas as teorias que nos dizem como sugerimentos úteis para resolver um problema prático. O desejo de fazer as coisas certas e de aprender o mais rápido possível a ser uma boa mãe não deve fazer você esquecer um precioso aliado: seu próprio instinto. Escute sempre a voz que fala dentro de você e coloque-a em prática... costuma ser a resposta certa!!!
A depressão:
O bebê tão esperado finalmente nasceu, tudo correu bem... mas à nova mamãe acontecem inesperadas crises de choro, e nem ela sabe o porque. É um fenomeno muito comum (atinge cerce de 70% das mulheres), uma inexplicável tristeza conhecida também como "baby blues"... As causas podem ser várias:
- Amamentação, um Gesto de Amor
"Terei leite suficiente?"
Quantas vezes durante os últimos meses da gravidez, você não se fez esta pergunta...Isto confirma como hoje em dia o desejo de amamentar ao seio o próprio bebê é amplamente difundido, principalmente pelas inúmeras vantagens que esta decisão terá à saúde do seu bebê. As primeiras tentativas, ainda no hospital, podem não corresponder à idéia que você tinha, mas é normal.
A amamentação é um ato natural, mas é uma experiência nova tanto para você como para o bebê. No início, as mamadas serão breves pois seu bebê não há necessidade de muito leite, pois receberá o colostro, chamado "primeiro leite", denso de substancias nutrientes e anticorpos. Assim, ele começará a aprender a mamar e você começará a curtir esse momento tão especial.
Não se preocuper se em alguma mamada seu bebê não parecer mamar como deve... ele sabe se regular sozinho e com certeza terá mais fome na mamada seguinte. Você pode optar por amamentar em horários fixos ou mais livremente quando ele requisitar.... de qualquer modo a amamentação ao seio é o que garante maior nutrição ao seu bebê e que também permite a você maior liberdade de ação (o seu leite estará sempre disponível em qualquer situação).
Como enfrentar alguns problemas:
É importante que você esteja a par de alguns inconvenientes mais frequentes nas primeiras semanas, pois assim você estará preparada e poderá evitar pequenas complicações:
- A Volta à Forma Física
Cedo ou tarde todas nós devemos enfrentar o momento de subir na balança e de dar uma olhada no espelho. Mesmo se nas primeiras semanas estamos submersas entre mamadas, fraldas e outros afazeres, chegará o momento de fazer um balanço do pós- parto.
Considerando o aumento de peso ideal de 11 quilos durante a gravidez, logo após o parto você terá perdido cerca de 5 quilos (o bebê que em média pesa 3,3 quilos; a placenta 650 gramas; e o líquido amniótico 800 gramas).
Em aproximadamente uma semana, você perderá mais dois quilos, uma parte devido à redução do útero, que de um quilo ou mais de peso volta aos normais 50-60 gramas; outra parte devido à eliminação de líquidos através da urina e do suor. Os quilos a mais são importantes e têm uma finalidade específica: são "programados" para a amamentação, representando uma reserva calórica que permitem ao organismo produzir leite.
Perda de peso natural:
O utero é o orgão que mais "sofreu" na aventura de sua gravidez. Durante nove meses, foi-se dilatando lentamente até chegar ao peso de aproximadamente 1 quilo. Foi crescendo até chegar a dimensões 30-40 vezes maiores do que o normal, indispensáveis para acolher um bebê de cerca 3 quilos. Logo após o parto, o utero começa a diminuir, cerca 1 cm ao dia, e para retornar às dimensões originais serão necessárias 3 a 4 semanas. As contrações que se sentem neste período são o resultado do mecanismo de diminuição das fibras muscolares.
Quando iniciar uma dieta:
Durante a amamentação não existe razão lógica para iniciar uma dieta. Aliás, quem assim fizer corre o risco de não poder nutrir bem o próprio bebê pois a produção e a qualidade do leite podem ficar comprometidas.
Espere o fim da amamentação para iniciar uma dieta. Mas se você optou pela mamadeira, poderá então iniciar uma dieta sem problemas, desde que com calma e inteligência... lembre-se que você tem um gasto maior de energia com os cuidados com seu bebê e com o cansaço das noites de sono interrompido.
Inicie com alguns truques simples que ajudarão a dar início a uma volta à forma física gradativamente: faça compras quando não tiver fome (evitará de comprar guloseimas, docinhos e outras delicias calóricas); encha o carrinho de frutas e verduras (além de super dietéticos, são excelentes fontes de vitaminas e sais minerais); esqueça as dietas relâmpagos (são obviamente pouco saudáveis, deixando-a debilitada fisicamente e logo a seguir você recuperará os quilos perdidos); evite iniciar dietas sem orientação médica, melhor procurar um especialista que a ajudará de forma programada a recuperar a forma física, corrigindo deficiências nutricionais e hábitos errados.
O nascimento de um filho é um evento extraordinário do ponto de vista psicológico e um grande "terremoto" físico. No seu corpo durante nove meses, se verificaram profundas transformações, alguns orgãos alteraram suas funções e dimensões e agora será necessário um certo tempo para reencontrar o equilíbrio e voltar à normalidade.
Neste período outros hormônios e outros orgãos devem iniciar a produzir o alimento nutritivo para o seu bebê. Mas não se preocupe... principalmente se seu parto foi normal, se não houve complicações e se você está com boa saúde, em pouco tempo tudo voltará ao normal.
Esta fase de "assentamento", que permite ao organismo de se recuperar, se chama puerpério e dura 6 a 8 semanas.
Como muda o corpo:
O utero é o orgão que mais "sofreu" na aventura de sua gravidez. Durante nove meses, foi-se dilatando lentamente até chegar ao peso de aproximadamente 1 quilo. Foi cresendo até chegar a dimensões 30-40 vezes maiores do que o normal, indispensáveis para acolher um bebê de cerca 3 quilos. Logo após o parto, o utero começa a diminuir, cerca 1 cm ao dia, e para tornar às dimensões originais serão necessárias 3 a 4 semanas. As contrações que se sentem neste período são o resultado do mecanismo de diminuição das fibras muscolares.
Outro sinal da volta à normalidade são as perdas sanguíneas que durão cerca de 10 a 20 dias. Servem para que o utero elimine os tecidos que ficaram em contato com a placenta e para assim reconstruir o revestimento interno que dará origem ao novo ciclo menstrual. Se você está amamentando as primeiras menstruações aparecerão com uma cadência muito variável, se você não amamenta ao peito sua menstruação reaparecerá após dois meses. A vagina é bastante elástica para voltar às dimensões normais em breve tempo.
O controle com o ginecologista:
Antes da alta da maternidade, o ginecologista fará uma visita de controle. Se o parto foi normal e sem complicações será aconselhável um retorno em 40 a 50 dias depois do parto. Esta será a hora de se falar em contracepção, pois mesmo se você estiver amamentando, em muitos casos a ovulação recomeça antes do final da amamentação e portanto existe a chance de se engravidar novamente. No caso de parto cesáreo o retorno com o ginecologista será aproximadamente 10 a 15 dias depois da cirurgia. E depois, com a periodicidade de antes da gravidez.
- A Organização da Vida Quotidiana
Mesmo que você tenha programado nos mínimos detalhes o início da sua nova vida com o bebê, a realidade te apresentará muitas surpresas. Porque um recém-nascido tem exigências dificilmente programáveis e adaptáveis ao estilo de vida de um adulto. Nestes primeiros dias é melhor delegar a outras pessoas o cuidado com a casa e os afazeres quotidianos. Agora, o mais importante é o seu repouso e o contato com o bebê.
Antes do nascimento do bebê faça grandes estoques: fraldas, produtos de limpeza, alimentos congelados. Isso a ajudará a não ficar ansiosa pensando nas compras e na alimentação da família. Você pode sempre contar com compras em supermercados que entregam a domicílio... informe-se antes! Muitas neo-mamães se sentem em culpa pelo estado de desordem da casa. Bobagem... faça o que puder, e com o tempo você verá que as coisas voltarão à ordem normal.
Como relaxar um pouquinho:
Aproveite quando seu bebê estiver dormindo... os recém nascidos dormem muito durante o dia, e permitem às mães que façam o mesmo. Outra dica para relaxar é aproveitar a presença de seu marido ou dos avôs para tomar aquele banho relaxante.
Lembre-se que é muito importante você se preocupar com você mesma e ter cuidados especiais com o seu corpo. E lembre-se que relaxar significa também dominar a ansiedade que pode aparecer nestas horas... aproveite com serenidade de cada momento com seu bebê...
Outra coisa muito importante é seguir seu instinto... O melhor conselho é não seguir conselhos!!! Obviamente o ideal é considerar todas as teorias que nos dizem como sugerimentos úteis para resolver um problema prático. O desejo de fazer as coisas certas e de aprender o mais rápido possível a ser uma boa mãe não deve fazer você esquecer um precioso aliado: seu próprio instinto. Escute sempre a voz que fala dentro de você e coloque-a em prática... costuma ser a resposta certa!!!
A depressão:
O bebê tão esperado finalmente nasceu, tudo correu bem... mas à nova mamãe acontecem inesperadas crises de choro, e nem ela sabe o porque. É um fenomeno muito comum (atinge cerce de 70% das mulheres), uma inexplicável tristeza conhecida também como "baby blues"... As causas podem ser várias:
- física (a experiência do parto traz algunas sinais de fraqueza e falta de enrgia, e também as transformações hormonais em andamento como por exemplo a que inicia a produção de leite);
- emotivo (durante meses você esperou este momento, com o desejo de finalmente conhecer o seu bebê e o medo de que algo poderia acontecer... é normal este sentimento de melancolia após um período de tanta tensão nervosa);
- psicológico (durante a gravidez tudo era mais simples... o bebê se nutria através de você, fazia parte da sua existência de modo natural. Agora, você tem em seus braços um ser frágil, totalmente dependente de você, com uma série de necessidades e é normal você se perguntar "serei uma boa mãe?" e sentir-se ansiosa com a nova função). Na maior parte dos casos, esta melancolia some em alguns dias. Mas se as crises de choro ou apatia continuarem por semanas é melhor conversar com um especialista. O ideal é preparar-se para esta possível fase, e contar com a ajuda e compreensão principalmente dos neo-papais para compartilhar as angústias e dúvidas dos primeiros dias depois do parto.
- Amamentação, um Gesto de Amor
"Terei leite suficiente?"
Quantas vezes durante os últimos meses da gravidez, você não se fez esta pergunta...Isto confirma como hoje em dia o desejo de amamentar ao seio o próprio bebê é amplamente difundido, principalmente pelas inúmeras vantagens que esta decisão terá à saúde do seu bebê. As primeiras tentativas, ainda no hospital, podem não corresponder à idéia que você tinha, mas é normal.
A amamentação é um ato natural, mas é uma experiência nova tanto para você como para o bebê. No início, as mamadas serão breves pois seu bebê não há necessidade de muito leite, pois receberá o colostro, chamado "primeiro leite", denso de substancias nutrientes e anticorpos. Assim, ele começará a aprender a mamar e você começará a curtir esse momento tão especial.
Não se preocuper se em alguma mamada seu bebê não parecer mamar como deve... ele sabe se regular sozinho e com certeza terá mais fome na mamada seguinte. Você pode optar por amamentar em horários fixos ou mais livremente quando ele requisitar.... de qualquer modo a amamentação ao seio é o que garante maior nutrição ao seu bebê e que também permite a você maior liberdade de ação (o seu leite estará sempre disponível em qualquer situação).
Como enfrentar alguns problemas:
É importante que você esteja a par de alguns inconvenientes mais frequentes nas primeiras semanas, pois assim você estará preparada e poderá evitar pequenas complicações:
- Dor nos bicos dos seios: mesmo se você se preparou com cremes e massagens durante a gravidez, agora com a sucção que seu bebê faz, a dor pode aparecer... em geral após as 10-12 primeiras mamadas elas desaparecem, mas faça atenção para que seu bebê ao mamar pegue com a boca não só o bico mas também a aréola, faça também banhos de sol ou luzes nos seios por 10-15 minutos todos os dias, e também espalhe com o dedo sobre a aréola um pouco de seu leite, melhor ainda o próprio colostro... lembre-se que é nutritivo.
- Seio duro: às vezes quando há muita produção de leite, seu seio fica inchado, dolorido, e o bebê não consegue prender-se ao seio e nem mamar direito. Para evitar isso, o melhor é que as mamadas sejam frequentess e regulares desde os primeiros dias, e que o seio fique totalmente vazio. Como? Basta espremer seu seio com a palma da mão, do alto em direção à aréola (se sentir dor, não desista!!! acredite em mim); duchas quentes também ajudam.
- A Volta à Forma Física
Cedo ou tarde todas nós devemos enfrentar o momento de subir na balança e de dar uma olhada no espelho. Mesmo se nas primeiras semanas estamos submersas entre mamadas, fraldas e outros afazeres, chegará o momento de fazer um balanço do pós- parto.
Considerando o aumento de peso ideal de 11 quilos durante a gravidez, logo após o parto você terá perdido cerca de 5 quilos (o bebê que em média pesa 3,3 quilos; a placenta 650 gramas; e o líquido amniótico 800 gramas).
Em aproximadamente uma semana, você perderá mais dois quilos, uma parte devido à redução do útero, que de um quilo ou mais de peso volta aos normais 50-60 gramas; outra parte devido à eliminação de líquidos através da urina e do suor. Os quilos a mais são importantes e têm uma finalidade específica: são "programados" para a amamentação, representando uma reserva calórica que permitem ao organismo produzir leite.
Perda de peso natural:
O utero é o orgão que mais "sofreu" na aventura de sua gravidez. Durante nove meses, foi-se dilatando lentamente até chegar ao peso de aproximadamente 1 quilo. Foi crescendo até chegar a dimensões 30-40 vezes maiores do que o normal, indispensáveis para acolher um bebê de cerca 3 quilos. Logo após o parto, o utero começa a diminuir, cerca 1 cm ao dia, e para retornar às dimensões originais serão necessárias 3 a 4 semanas. As contrações que se sentem neste período são o resultado do mecanismo de diminuição das fibras muscolares.
Quando iniciar uma dieta:
Durante a amamentação não existe razão lógica para iniciar uma dieta. Aliás, quem assim fizer corre o risco de não poder nutrir bem o próprio bebê pois a produção e a qualidade do leite podem ficar comprometidas.
Espere o fim da amamentação para iniciar uma dieta. Mas se você optou pela mamadeira, poderá então iniciar uma dieta sem problemas, desde que com calma e inteligência... lembre-se que você tem um gasto maior de energia com os cuidados com seu bebê e com o cansaço das noites de sono interrompido.
Inicie com alguns truques simples que ajudarão a dar início a uma volta à forma física gradativamente: faça compras quando não tiver fome (evitará de comprar guloseimas, docinhos e outras delicias calóricas); encha o carrinho de frutas e verduras (além de super dietéticos, são excelentes fontes de vitaminas e sais minerais); esqueça as dietas relâmpagos (são obviamente pouco saudáveis, deixando-a debilitada fisicamente e logo a seguir você recuperará os quilos perdidos); evite iniciar dietas sem orientação médica, melhor procurar um especialista que a ajudará de forma programada a recuperar a forma física, corrigindo deficiências nutricionais e hábitos errados.
Conhecendo o bebê
- Um "Estranho" a Conhecer
Durante nove meses você o imaginou, sonhou com ele, e agora ele está aqui, aparentemente frágil, indefeso, totalmente dependente de você.
É normal se você se sentir insegura: você aprenderá rapidamente a cuidar e bem de seu bebê.
Levará só um pouco de tempo para você se acostumar a ele, aprender a conhecê-lo, a entender suas necessidades. Hesitações e dúvidas se esvairão aos poucos e cada vez mais você sentirá segurança em você mesma.
- Como decifrar o seu choro
A primeira situação que a deixará alarmada é o choro. Se na maternidade seu bebê parecia um anjinho, calmo e tranquilo, assim que chegar em casa você vai descobrir que ele é um "gritador" profissional.
Ok.... nada de pânico... o choro de seu bebê é o único modo que ele tem de comunicar suas necessidades e sensações. E o faz com toda a intensidade de seu fôlego. E não se acalmará enquanto não for satisfeito. Portanto, mantenha a calma e inicie a "listagem de prioridades":
- Fome? É o motivo mais óbvio que o faz gritar com tal urgência que nenhum carinho consegue acalmá-lo. Seu bebê só se tranquilizará depois que estiver satisfeito. Se está chorando e já se passaram algumas horas da última mamada, é fome! Evite oferecer água e chás entre as mamadas, pois na realidade não é que sejam nocivos ao bebê, mas ao sugarem a mamadeira, os bebês podem largar do seio materno, o que seria lastimável, devido ao fato da sucção de mamadeira demandar menos esforço e ser mais fácil. O leite materno, por sua vez, tem menor teor de sódio (SAL) que o de vaca, e o bebê não sentirá sede, mesmo em dia escaldante, desde que mame o seio materno, tendo inclusive sido feitos trabalhos científicos em países de clima quente (África) que comprovam a sua grande eficácia. E se você ainda tiver dúvidas, é só pensar na natureza, pois o homem é o único mamífero que oferece ao seu filhote, chá e água no intervalo das mamadas, não é mesmo? Então, se o bebê mamar e daqui a 15 minutos quiser mamar de novo, ele deverá mamar O SEIO, é o que chamamos de livre demanda, mamadas sem horários rígidos...
- Dor? Agudo, inconsolável, de repente, assim se caracteriza um choro por alguma dor. Nos primeiros meses são normais as cólicas provocadas por ingestão de ar durante as mamadas. Tente massagear sua barriguinha, mas se você notar algo de muito diferente no seu comportamento não hesite em chamar o pediatra.
- Agitação? Um recém nascido é "bombardeado"com novos e diferentes estímulos: barulhos, luzes, ambientes, etc.... e em certos momentos de maior tensão ele pode manifestar uma verdadeira crise de choro. Seu bebê está cansado, nervoso, quer um pouco de colo. Alguns bebês choram antes de dormir... não o deixe chorar pensando que assim cairá no sono: ele precisa só de calma e um pouco de carinho.
- Frio? Muitas vezes quando estamos trocando ou dando banho em um bebê ele começa a chorar. Isso pode ser pela momentânea sensação de frio, mas também pela sensação de nudez repentina. Cubra-o com a toalha para acalmá-lo.
- Solidão? Sim, pode ser... às vezes ele sente a sua falta e começa um choro imperioso, quase desesperado. Não pense que sejam somente caprichos, pegue-o um pouco no colo, dê um pouco de carinho e atenção, faça-o sentir as batidas de seu coração que logo ele se tranquilizará. Um recém nascido durante seu primeiro mês de vida passa a maior parte do tempo dormindo. Muitos estudos afirmam que em média um bebê dorme um mínimo de 12 a um máximo de 20 horas.
- É possível dar um ritmo ao seu sono?
Durante o primeiro mês é muito difícil, mas com o tempo o sono durante a noite se torna predominante. Muitas vezes porém, pode acontecer que seu bebê troque a noite pelo dia. Aí, você pode tentar inverter esta situação aos poucos: fique com o bebê durante todo o dia no carrinho, levando-o para o berço somente a noite; mantenha as janelas abertas para ele perceber a claridade do dia, e não tente diminuir os barulhos costumeiros da casa e à noite faça o contrário evitando acender as luzes; e quando ele estiver acordado durante o dia faça o possível para mantê-lo assim, brincando, conversando, chamando sua atenção.
- Gêmeos: uma Dupla Felicidade
Organização é a palavra chave.
Em primeiro lugar aceite toda a ajuda e colaboração que for oferecida, avós, amigas, vizinhas... Mas tente distribuir as tarefas, pois senão você será invadida por este amável grupo de colaboradoras mas que a cada minuto estarão perguntando o que fazer, aumentando ainda mais a confusão.
Tente sincronizar a vida familiar de modo que os gêmeos acordem juntos, sejam amamentados juntos, façam o banho juntos. Pode parecer trabalho duplo, mas se alguém ajudar será uma grande economia de tempo.
Para amamentar, você precisará de muitas energias: ofereça um seio a cada um e inverta a posição na mamada seguinte. Se você não tiver leite suficiente, opte pela amamentação mista: dê a um dos bebês a mamadeira e ao outro o peito, e inverta o "turno" na mamada seguinte.
No início, os trabalhos com os cuidados com os gêmeos serão dobrados, mas logo logo eles estarão se entretendo um com o outro, você conseguirá respirar com mais alívio, mas em compensação sua felicidade também será dupla.
- Os Cuidados Quotidianos
Cuidar de seu bebê do melhor modo possível é o objetivo imposto por cada pai e mãe. Mas logo no início, principalmente se é seu primeiro bebê, parecemos extremamente desajeitados só de pegá-lo no colo, ou fazemos coisas absurdas como colocar a fralda ao contrário, ou esquecemos coisas óbvias como lavar as axilas na hora do banho. Você se lembra daquelas cenas iniciais do filme "Três solteirões e um bebê"? Pois é.... serve para ilustrar estas situações... Bom, não podemos pretender a perfeição logo nas primeiras vezes, mas aqui vão alguns conselhos práticos:
- O banho: muitas mamães preferem dar o banho no bebê no início da noite, pois seu efeito relaxante pode contribuir para um sono mais profundo durante a noite e também porque você poderá contar com a participação e ajuda de seu marido. Deixe tudo à mão: esponja, toalha, sabonete neutro. Antes de iniciar o banho deixe separada a roupa que você irá vestir no bebê. E se estiver frio controle a temperatura do banheiro e veja se não existem correntes de ar. A temperatura da água deve ser verificada, sempre em torno dos 37-38 graus, com o tempo você conseguirá "medir" facilmente mergulhando o pulso na água. Coloque seu bebê com cuidado dentro da banheira, falando com ele suavemente.... lembre-se que ele se sente inseguro com medo quando está nu. Mantenha-o com firmeza, apoiando as costas e a nuca sobre o seu braço esquerdo, segurando com a mão por sob o seu bracinho... assim você terá a mão direita livre para lavar seu rostinho, pescoço, peito, genitais e pernas. Vire-o delicadamente mantendo-o quase de pé e lave suas costas e bumbum. Quando tirá-lo da banheira, cubrá-o com a toalha e não se preocupe se ele chorar... é a reação à mudança de temperatura.
- A troca de fraldas: desnecessário falar sobre as vantagens das fraldas descartáveis. Além da praticidade, elas contem substâncias especiais que absorvem a urina não permitindo que fique em contato com a pele do bebê o que favorece o não aparecimento de assaduras no seu bebê. Antes de mais nada, controle que você tem tudo a mão: fralda limpa; esponja, algodão ou lenços umedecidos; água morna; hipoglós; roupa limpa para troca; não esqueça que o bebê não pode ficar sozinho nem por um segundo. Em primeiro lugar limpe a parte anterior dos genitais, com especial atenção nas dobrinhas, e por último limpe a parte posterior do bumbum. Seque bem, passe o creme protetor e coloque a fralda limpa. Uma dica para evitar assaduras, além de uma troca frequente de fraldas, é fazer um creme misturando um tubo de hipoglós com 100ml de óleo de amêndoas, bata no liquidificador e espalhe um pouco nos genitais antes de fechar a fralda. Ajuda bastante...
- Como vestí-lo: vestir um recém nascido parece tarefa fácil, mas quando as perninhas ficam obstinadamente dobradas, os bracinhos imóveis, a cabeça incrivelmente maior que as golas das roupinhas, as coisas parecem se complicar terrivelmente. Para piorar, seu bebê pode demonstrar uma enorme aversão pela nudez, não gostar de se sentir "manipulado" e parecer não colaborar em nada. Eis então, alguns pequenos truques: Antes de mais nada, opte por roupas de simples colocação e que permitam trocar as fraldas sem precisar despir completamente o bebê. Esqueça as belas roupinhas cheias de fricotes, prefira os macacõezinhos "zip-zapt". As mangas não devem ser muito aderentes, e antes de comprar as roupas verifique se a abertura da gola é suficientemente larga. Use sempre babadores pois assim evitará trocar as roupas cada vez que ele regurgitar. E lembre-se que a hora da troca é sempre um momento a ser aproveitado para socializar com o bebê, faça brincadeirinhas, massagens em suas costas e barriga, evitando transformar esta hora em uma obrigação a terminar o mais rapidamente possível.
- O primeiro passeio: muitas mães se questionam quando começar a sair com o próprio bebê. Esperar uma semana, 10 dias? De manhã ou a tarde? Se o bebê está bem e você já se recuperou do parto, então nada a impede de passear com seu bebê. O passeio não é uma obrigação, não precisa respeitar horários fixos. Prefira horários em que a temperatura esteja agradável, e evite estradas congestionadas e barulhentas, optando por ruas calmas ou parques. Tente evitar ir a locais fechados com muitas pessoas, como shopping centers.
- A Escolha do Pediatra
Seu ginecologista ou seu médico de família podem ser uma boa fonte de informações, ou também outros pais e mães de suas relações, mas o mais importante é a empatia com o pediatra de seu bebê.
A primeira consulta será normalmente quando completar um mês de vida. Leve um caderno para anotar as instruções que serão dadas a cada nova consulta e principalmente para você ir anotando as perguntas e dúvidas para as próximas consultas.
Durante o primeiro ano de vida, seu bebê passará por um controle mensal com o pediatra, que acompanhará seu crescimento (peso/altura/circunferência crânica), o funcionamento dos orgãos, os problemas referentes ao sono, amamentação, etc. E acompanhará também o calendário das vacinações.
Adaptação do Cotidiano
- Um Relacionamento a Três
O nascimento de um filho é certamente a revolução mais importante que acontece na vida de um casal.
Mudam as prioridades, a organização das horas de lazer, os projetos para o futuro. Este pequeno e indefeso bebê em poucos dias já transformou a vida de pelo menos duas pessoas.
Para os homens é um pouco mais difícil aprender a conviver com o recém chegado, principalmente do ponto de vista prático. Alguns anos atrás, os pais "tradicionais" não teriam jamais sonhado em trocar as fraldas de um recém nascido, pois os bebês eram sempre tarefa única e exclusiva das mães.
- O papel do pai:
Os tempos mudaram e hoje muitos homens desejam cuidar do bebê desde os primeiros dias de sua vida. É um comportamento que permite ter maior entrosamento com o pequeno, além de dividir em dois o trabalho de cuidar do bebê.
Naturalmente, existem coisas como a amamentação que é tarefa exclusiva das mães, até que o bebê não inicie a amamentação artificial. Mas os papais podem se dedicar a outras coisas como o banho do bebê ou trocar suas roupinhas.
Construir um equilíbrio perfeito no meio desta nova família não é fácil, mas se existir atenção e sensibilidade, não será impossível.
Eis alguns conselhos práticos para a harmonia no lar com a chegada do bebê:
- Dê, concretamente, uma mão à sua esposa na administração da casa e nos cuidados com o bebê;
- Continue a ver na sua esposa a companheira de antes, lembrando-se que vocês dois são um casal além de serem pais.
- Assim que possível retomem a vida sexual como era antes. Mas, respeite o pouco interesse sexual que afeta boa parte das mulheres após o parto... isso passará.
- Continuem, no limite do possível, a desfrutarem juntos dos hobbies e costumes de antes, inclusive as saídas com os amigos. Não é uma atitude positiva, inclusive para o seu filho, se vocês se trancarem dentro de casa.
- Não sinta ciúmes se entre a mamãe e o bebê existe um relacionamento "especial": é natural que seja assim, o recém nascido durante seu primeiro ano de vida tem necessidade de estar muito com a mãe, e para ela o seu pequeno é o centro de suas atenções.
- Se Existem Outros Filhos:
Se vocês têm filhos pequenos, a chegada do novo bebê deve ser preparada com antecedência. Nos últimos meses da gravidez, converse com seus filhos e faça-os entender que nada, nem a chegada de outro bebê, poderá diminuir a seu afeto por ele.
Nesta hora, o papai terá um papel fundamental: pois enquanto você estiver na maternidade, eles ficarão juntos e farão "coisas de gente grande", tomarão conta da casa, e prepararão um belo desenho para presentear a mamãe. Junto com o papai, eles irão à maternidade conhecer o "misterioso" irmãozinho ou irmãzinha.
Se seus filhos forem pequenos, prepare-os para certas situações que podem ocorrer na maternidade de forma a que ele não se assuste (por exemplo, encontrar a mamãe com estranhos tubinhos no braço, mas que não machucam, ou ver o bebê na incubadeira, um bercinho que o protege e aquece).
Quando voltar para casa com o bebê, inclua seus filhos nos cuidados com ele: quando amamentar chame-os perto de você, converse bastante com eles contando que vocês faziam as mesmas coisas quando eles eram bebês, faça-os participar da chegada do bebê. Permita que eles toquem o bebê com beijinhos e carinhos quando você estiver junto. Mas, mesmo assim, é natural um pouco de ciúmes, especialmente em crianças de 2 a 6 anos, portanto lembre-se de dosar suas atenções e disponibilidade de acordo com as exigências de seus filhos.
- Um Novo Conceito de Casal
Do ponto de vista médico, as relações sexuais devem ser evitadas nos primeiros 30-40 dias após o parto.
Os motivos são óbvios: o colo do utero precisa de tempo para voltar à normalidade e garantir a necessária proteção contra infecções. Passado esse período não existem outras contra-indicações, mas as vezes muitos casais apresentam outros problemas de ordem física e psicológica (como por exemplo, dor nas cicatrizes da episiotomia, cansaço e stress).
Muitas vezes, o nascimento de um filho cria situações diversas que desestabilizam a vida do casal. A chegada de um bebê traz muitas dificuldades de ordem prática, e para os novos pais é difícil encontrar entre uma mamada e outra, ou após uma noite mal dormida, o tempo necessário para estarem juntos. Muitos fatores psicológicos tornam a situação ainda mais complexa: muda a intensidade do desejo, muda a imagem que se tem de si mesma, se teme por uma nova gravidez, etc. Mas normalmente, com o passar do tempo, estes problemas são superados e o relacionamento de vocês como um casal volta à sua normalidade.
- Com Quem Deixá-lo
Atualmente a maior parte das mamães trabalham fora, e portanto depois de um certo período de licença após o parto, é necessário se organizar para a volta ao trabalho e o momento da primeira separação de seu bebê. A lei prevê uma série de direitos que tutelam a mulher grávida. Por exemplo, uma mulher grávida não pode ser despedida, mesmo se foi admitida há pouco tempo. Esta lei foi criada para proteger as mulheres grávidas que poderiam se tornar um "peso" para seus chefes e serem então demitidas.
Mas passado o período de licença maternidade, chega a hora de enfrentar a volta ao trabalho, e o grande dilema de quem tem um bebê tão pequeno: "Com quem deixá-lo?" É uma pergunta a se fazer com bastante antecedência, uma vez que será necessário um grande empenho na busca do berçario ideal, ou de uma babá confiável.
Se vocês têm filhos pequenos, a chegada do novo bebê deve ser preparada com antecedência. Nos últimos meses da gravidez, converse com seus filhos e faça-os entender que nada, nem a chegada de outro bebê, poderá diminuir a seu afeto por ele.
Nesta hora, o papai terá um papel fundamental: pois enquanto você estiver na maternidade, eles ficarão juntos e farão "coisas de gente grande", tomarão conta da casa, e prepararão um belo desenho para presentear a mamãe. Junto com o papai, eles irão à maternidade conhecer o "misterioso" irmãozinho ou irmãzinha.
Se seus filhos forem pequenos, prepare-os para certas situações que podem ocorrer na maternidade de forma a que ele não se assuste (por exemplo, encontrar a mamãe com estranhos tubinhos no braço, mas que não machucam, ou ver o bebê na incubadeira, um bercinho que o protege e aquece).
Quando voltar para casa com o bebê, inclua seus filhos nos cuidados com ele: quando amamentar chame-os perto de você, converse bastante com eles contando que vocês faziam as mesmas coisas quando eles eram bebês, faça-os participar da chegada do bebê. Permita que eles toquem o bebê com beijinhos e carinhos quando você estiver junto. Mas, mesmo assim, é natural um pouco de ciúmes, especialmente em crianças de 2 a 6 anos, portanto lembre-se de dosar suas atenções e disponibilidade de acordo com as exigências de seus filhos.
- Um Novo Conceito de Casal
Do ponto de vista médico, as relações sexuais devem ser evitadas nos primeiros 30-40 dias após o parto.
Os motivos são óbvios: o colo do utero precisa de tempo para voltar à normalidade e garantir a necessária proteção contra infecções. Passado esse período não existem outras contra-indicações, mas as vezes muitos casais apresentam outros problemas de ordem física e psicológica (como por exemplo, dor nas cicatrizes da episiotomia, cansaço e stress).
Muitas vezes, o nascimento de um filho cria situações diversas que desestabilizam a vida do casal. A chegada de um bebê traz muitas dificuldades de ordem prática, e para os novos pais é difícil encontrar entre uma mamada e outra, ou após uma noite mal dormida, o tempo necessário para estarem juntos. Muitos fatores psicológicos tornam a situação ainda mais complexa: muda a intensidade do desejo, muda a imagem que se tem de si mesma, se teme por uma nova gravidez, etc. Mas normalmente, com o passar do tempo, estes problemas são superados e o relacionamento de vocês como um casal volta à sua normalidade.
- Com Quem Deixá-lo
Atualmente a maior parte das mamães trabalham fora, e portanto depois de um certo período de licença após o parto, é necessário se organizar para a volta ao trabalho e o momento da primeira separação de seu bebê. A lei prevê uma série de direitos que tutelam a mulher grávida. Por exemplo, uma mulher grávida não pode ser despedida, mesmo se foi admitida há pouco tempo. Esta lei foi criada para proteger as mulheres grávidas que poderiam se tornar um "peso" para seus chefes e serem então demitidas.
Mas passado o período de licença maternidade, chega a hora de enfrentar a volta ao trabalho, e o grande dilema de quem tem um bebê tão pequeno: "Com quem deixá-lo?" É uma pergunta a se fazer com bastante antecedência, uma vez que será necessário um grande empenho na busca do berçario ideal, ou de uma babá confiável.
- Os avós: normalmente, seus pais ou sogros serão os primeiros a se oferecerem para cuidarem do netinho enquanto você trabalha. É uma solução familiar que sem dúvida elimina muitos problemas de ordem prática e garante ao bebê o máximo das atenções e afeto. Porém muitas vezes, podem surgir certas dúvidas e preocupações: "Será que o viciarão?", "O bebê não ficará muito apegado aos avós?", "O bebê recolhecerá a autoridade dos pais"?. Não tema, o carinho dos avós é sempre bom, e não existe nada no mundo que ameace o apego de seu bebê por vocês. Os pais serão sempre as figuras de referência mais importantes para ele.
- O berçario: Com poucos meses de vida, seu bebê pode já ser inscrito em um berçario próximo à sua casa. A equipe de assistência não é tão personalizada como no caso dos avós, mas sem dúvida o seu bebê estará em boas mãos: o pessoal é especializado, e a organização dos berçarios se preocupa ao máximo com segurança e higiene.
- As babás: Encontrar uma pessoa de confiança e especializada a quem entregar a responsabilidade dos cuidados de seu bebê, é uma ótima solução mas que requer uma exaustiva procura normalmente junto a amigos e parentes. É importante verificar o curriculum e a experiência deste profissional, e também através de uma conversa pessoal analisar certas caracteristicas: delicadeza, responsabilidade, o jeito com a criança, educação. Se a pessoa parecer apta, faça-a passar algumas horas com seu bebê, pois assim você poderá observá-la em ação e também verificar a reação dele à nova babá.
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